segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ADEGA DOS LEIGOS NA CÁLEM


Foi neste sábado que passou, dia 29 de Janeiro, que o Adega dos Leigos juntamente com os Portuguese WineBloggers, visitou a Sogevinus e a Andresen para uma prova de Vinhos do Porto Velhos. Uma prova de sonho para qualquer enófilo. Chegámos a Gaia de comboio, perto das 11 horas da manhã, e à nossa espera na Cálem estava a Cátia Moura, Joana Gonçalves, António Montenegro e Pedro Sá. Começámos com uma bela visita ás caves, onde estagia os seus vinhos, e onde nos explicaram a história da empresa. Depois da visita, foi-nos mostrado um filme com a história narrada anteriormente. Depois da visita, fomos ter com Pedro Sá, o Enólogo da empresa, e António Montenegro, Director Comercial. A prova ia começar.







Pedro Sá começou por nos apresentar as marcas do grupo, Barros, Burmester, Cálem, Kopke e Gilberts e de seguida, fomos para o primeiro vinho.






KOPKE WHITE 40 YEARS OLD

Aspecto limpido, de uma cor dourada, no nariz destaca-se casca de laranja e frutos secos. Na boca, muito boa acidez, muito boa estrutura, especiado e muito fresco. Final de boca longo e de uma intensidade impressionante.
Nota: 18,5

CÁLEM COLHEITA 1961

Aspecto limpido e de cor aloirada. No nariz, mais trabalhado por ser cascas tintas, tabaco em evidência, mel e especiado. Na boca, doce, gordo, alcool em armonia, boa acidez e de intensidade persistente com final de boca longo.
Nota: 18,75

BURMESTER COLHEITA 1960

Aspecto limpido e de cor castanho claro esverdeado. No nariz, complexo, especiado, caramelo e com madeira seca tostada, que me agradou muito. Na boca, boa acidez, equilibrado e bem casado, de intensidade persistente e de final de boca suave e longo. A minha escolha.
Nota: 19,25

BARROS COLHEITA 1950

Aspecto limpido e de cor castanha. No nariz, intenso, frutos secos e especiado, com algum mel. Na boca, com bastante corpo, a encher bem a boca, especiado e de final longo.
Nota: 18,75

BURMESTER COLHEITA 1940

Aspecto limpido e de cor âmbar. No nariz, poderoso, iodo, especiado e café a combinarem na perfeição. Na boca, sedoso, belissima acidez, muito complexo e de final de boca muito longo.
Nota: 19

KOPKE COLHEITA 1937

Aspecto limpido com cor castanho esverdeado. No nariz, complexo, madeira verde, figos e amêndoa. Na boca, boa acidez, muito equilibrado, untuoso e muito suave, com um final de boca longo e prazeroso.
Nota: 18,5

BARROS COLHEITA WHITE 1935

Aspecto limpido e de cor amarelo escuro. Nariz complexo, frutos secos, especiado e mel. Na boca, intenso, encorpado, suave, excelente acidez, com um travo amargo/seco que adorei. O final é persistente e mostra bem que um Porto Branco tem que se lhe diga.
Nota: 18,5

BURMESTER COLHEITA 1900

Magnifico. Aspecto limpido e de cor castanho com nuances esverdeadas. No nariz, intenso, frutos secos, floral, madeira suave de excelência. Na boca, poderoso, acidez brilhante, mel de urze, fruta passa, sedoso com uma intensidade persistente e de final de boca longuissimo. Como disse Pedro Sá, uma experiência inesquecível.
Nota: 20







Depois desta prova de sonho, depois de uma boa conversa e convivio, fomos almoçar no espaço da Cálem. Um espeço com uma vista deslumbrante, pertissimo da Ponte D. Luís. A ver os barcos a passar e o elevador do outro lado a levar as pessoas no meio do bairro em rampa ingreme, numa simplicidade agradável e descontraida. No almoço provámos 3 vinhos de mesa.




CURVA RESERVA BRANCO 2009

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor amarelo pálido. No nariz, limpo, Fernão Pires em evidência. Frutos tropicais, mineral. Na boca, seco, boa acidez, fruta madura, intensidade média e de final de boca curto. Um vinho que para mim, falta-lhe ter um final mais longo.
Nota: 15,75

KOPKE DOC DOURO TINTO 2008

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor violeta escura. No nariz, limpo, intenso, caramelo, floral. Na boca, seco, corpo médio, frutado, especiado, taninos suaves, com intensidade médio e de final de boca longo. Gostei bastante.
Nota: 16,5

CASA BURMESTER RESERVA TINTO 2008

Aspecto limpido e de cor violeta carregada. No nariz, fechado, mas a sair uma fruta compotada, floral, madeira escondida. Na boca, seco, encorpado, frutado, especiado, intensidade média e de final de boca longo.
Nota: 16,25

Queria desde já agradecer à Sogevinus por ter proporcionado esta magnifica prova, com vinhos magnificos, excelente companhia e convivio entre todos, fomos muito bem recebidos, com um excelente almoço e uma visita que adorei. Obrigado por tudo.





BUCELLAS ARINTO 2009

Esperava mais deste vinho. Um vinho novo, fresco, com a casta Arinto trabalhada de maneira a fazer um vinho honesto, mas que é de uma casa que tem razões de sobra para fazer melhor para o preço que tem.

Aspecto límpido, lágrima média e de cor amarelo pálido.

No nariz, limpo, intensidade suave, mostra-se com notas a vegetal, lima e maçã.

Na boca, seco, intensidade fraca, fresco, bom equilíbrio, mas nada de especial. Mais um Arinto, sem nada de novo.

Pode-se encontrar em hipermercados e supermercados. Não vou apresentar nenhuma sugestão gastronómica, porque na minha opinião, à melhor ao mesmo preço.

Nota: 14
Preço: 3,99€

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VINHO A COPO NA DISCOTECA LUX


Já servem vinho a copo na discoteca Lux à uns tempos mas nunca tinha ido lá provar nada. Na semana passada, depois de um jantar em Lisboa, eu e uns amigos lá fomos abanar a carola um bocadinho, e ao chegar lá, como já estava no vinho ao jantar, apeteceu-me seguir na mesma linha. O espaço está muito agradável, com alguma variedade nas prateleiras, mas existe um senão. O vinho tinto é tirado das prateleiras e servido, a uma temperatura ambiente a rondar os 20º, o que não beneficia em nada o vinho. Pedi um copo de Herdade dos Grous, e logo no nariz, nada, apenas alcoól em demasia. Um vinho que supostamente e que já provei em situações normais, ali parecia um copo de puro alcoól, sem aromas a nada e mortiço. Uma sugestão, uma garrafeira para o espaço era o ideal. Já os brancos, estavam no frigorifico, o que faz com que estejam muito mais apeteciveis de beber do que os tintos. Por isso, aconselho a quem quer vinho a copo nestes locais a optarem pelos brancos, que mesmo não estando a temperaturas ideais, estão certamente mais aproximados do que os tintos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ENCOSTAS DE S. JOÃO TINTO COLHEITA 2009


Este é um vinho da Quinta da Massôrra, em Resende. As uvas, plantadas junto ao Douro, , tem com este nome vinho tinto e branco, e Quinta da Massôrra tinto e branco. Região de bons vinhos, a quinta também dispõe de muitas árvores de boa fruta, dando à terra fertilidade e bons paladares. Este vinho foi uma surpresa, pois não esperava um Douro tão diferente, tão suave e com caracteristicas muito próprias. Na minha opinião, um bom vinho para guardar uns 3 ou 4 anos para apreciar a sua evolução.


Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho acastanhado.


No nariz, limpo, jovem e de intensidade média. Aromas a frutos vermelhos, fumo, cogumelos, pasto seco, com madeira presente mas suave.


Na boca, seco, corpo médio, confirmação do aroma, frutado, taninos médios, intensidade suave, com final de boca curto e de complexidade média.


Um vinho que para mim foi uma surpresa, bem feito, de boa qualidade e muito gastronómico, um vinho do dia-a-dia perfeito. Acompanha bem um leitão ou carne vermelha, frita ou de tacho. Encontra-se à venda na Quinta da Massôrra, telef. 254 871 578; telm. 965 053 820.

Nota: 15,5
Preço: ?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VISITA À HERDADE DAS SERVAS


Foi no dia 20 de Janeiro, que visitei a Herdade das Servas a convite da mesma. Um convite formalizado pelo director de marketing da herdade, Artur Diogo, ao qual o meu especial agradecimento, por me convidar, e acreditar que a divulgação nos blogues tem cada vez mais peso, pois encontravam-se também outros bloguers e jornalistas. O conceito era os convidados fazerem uma prova vertical dos vinhos Touriga Nacional 2003, 2004, 2005, 2006 harmonizados com pratos especialmente criados pelo Chefe Augusto Gemelli, e a respectiva visita à herdade, adega e ás vinhas.

A saída ocorreu de Lisboa, de autocarro em direcção à herdade. À chegada, umas tapas alentejanas regadas com vinho branco, Monte das Servas Colheita Seleccionada 2009. Visita guiada com Carlos Mira, Luis Mira e Tiago Garcia à adega, à sala onde estagia o vinho, e à linha de engarrafamento que estava em funcionamento. A visita ás vinhas não aconteceu devido ao lamaçal existente.

De seguida, o almoço. Para o TN 2003 foi elaborado um Carpaccio de Espadarte marinado sobre creme de grão-de-bico ao cominho, tomatinhos no forno e azeite de rúcola que casou na perfeição com o vinho e estava maravilhoso. Para o TN 2004, tivemos um polvo caramelizado e fumado em cama de pappa de tomate, hortelã e perfume de trufa, ao qual mostrou-se à altura do vinho e vice-versa. Ravioli de massa de espinafres recheados com farinheira de presunto e azeitona, espelho de pesto de manjericão e queijo pecorino foi o prato eleito para o TN 2005, que se mostrou ainda sem potencia para o prato escolhido. Para acompanhar o TN 2006 um lombinho de porco corado na salva com risotto de barriga fumada, batata nova e alecrim que se mostrou bem para a pinga.

Um excelente almoço, muito convivio, boas conversas, dúvidas tiradas, mails trocados e um forte agradecimento à Herdade das Servas pelo convite, ao Artur Diogo e Joana Pratas pelo excelente acompanhamento que tiveram desde o inicio da viagem até ao fim. Obrigado mais uma vez e continuação de bom trabalho e de bons vinhos.

Deixo aqui algumas fotos tiradas no dia.














quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

VINHA DE ALMO SPECIAL EDITION 2007

Mais um vinho do Alentejo, da Herdade do Perdigão, Monforte. Gosto muito dos vinhos deste produtor, são vinhos muito bem feitos, com carácter, com sentido e ainda são vinhos alentejanos.
Este Vinha do Almo é a prova disso, por isso, e pelo preço de venda a rondar os 17€, acho que vale muito a compra.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor violeta escura.

No nariz, maravilhoso. Limpo, jovem e com intensidade pronunciada. Fruta compotada, fruta preta bem madura, especiado, frutos secos, amêndoa e nozes a saltarem do copo, madeira presente muito bem casada e ligeira manteiga.

Na boca, seco, encorpado, confirmação do aroma, especiado, madeira, taninos presentes mas suaves, intenso e com final de boca longo. Excelente qualidade.

Um vinho que realmente vale os 17€ e que tenciono comprar uma garrafinha ou duas para guardar, pois acho que tem enormes potenciais para uma evolução de excelência.

Este vinho foi servido a 16º, e aconselho pratos de carne branca ou caça miúda.

Nota: 17,25
Preço: a rondar os 17€, e encontra-se em venda na Garrafeira Campo de Ourique

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

QUINTA DO CÔTTO TINTO 2008

A quinta do Côtto situa-se em Mesão Frio, perto do Peso da Régua e de Vila Real. A pertencer desde 1976 a Miguel Champalimaud, que abraçou a produção dos vinhos da quinta, a Quinta do Côtto ganhou terreno e prestigio tanto em Portugal como na Europa.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor rubi com nuances violeta.

No nariz, é um vinho um pouco fechado de inicio, mas a aparecer aos poucos. Fruta vermelha, especiado e algum chocolate. Algum fumado e ligeiramente floral.

Na boca, apresenta-se em pleno. Seco, corpo médio, frutado, especiado, madeira presente mas muito bem casada, taninos presentes mas suaves, boa intensidade e de final de boca longo.

Um vinho muito atraente, bem feito, com boa qualidade. Foi servido a 16º, e como iguarias aconselho um prato de caça, carne assada no forno ou uns queijos de pasta dura.

Uma nota para a rolha, quer dizer, a cápsula, que para muitos é estranho e não serve para vinho, mas para muitos é o vedante ideal e que a mim não me choca, apesar de gostar mais da rolha de cortiça. Opiniões.

Nota: 15,75
Preço: cerca de 7€ e encontra-se no Continente ou Modelo

BACANTE TINTO 2009

Mais um vinho da casa Porta de Santa Catarina, Estremoz. Um vinho tinto, muito agradável para o dia a dia, ainda muito jovem mas com fortes potenciais para guardar.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho violeta.

No nariz, limpo, jovem e com uma intensidade média. Groselha e ameixa, floral, especiado e madeira presente.

Na boca, seco, corpo médio, confirmando o aroma, frutado, madeira presente e a meu ver, ainda muito evidente, taninos médios, intensidade média e de final de boca médio.

Um vinho que estagiou 6 meses em carvalho francês, feito com Aragonês, Trincadeira e C. Sauvignon, com 14º e foram engarrafadas 10.000 garrafas.

O vinho foi servido a 15º, e sugiro um acompanhamento de pratos italianos, como massas e pizzas. Este vinho pode-se encontrar no produtor, não sabendo se há em supermercados.

Nota: 14,75
Preço: ?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

COROA D´OURO BRANCO 2008

" Produzido a partir de castas tradicionais da Região Demarcada do Douro, a marca Coroa D'Ouro é já uma referência no seu segmento, tanto no mercado nacional como na exportação."




Feito por uma das grandes casas do Douro, Poças, este vinho já teve um 2006, 2007 e 2009, sem a designação reserva. Estranho é que eu comprei um 2008 e no site do produtor não existe.

Aspecto limpido, lágrima média e de cor amarelo esverdeado.

No nariz, limpo, jovem e de intensidade suave. São os citrinos a denunciarem-se mais, como limão, mas à medida que vai abrindo aparece uns tropicais meio escondidos. Algum vegetal à mistura.

Na boca, seco, acidez média, médio de corpo, frutado, com uma intensidade suave e de final de boca curto.

Um vinho agradável, fresco, com uma qualidade aceitável para um vinho de 3,8€. Na minha opinião, existem vinhos com mais paixão ao mesmo preço. O Coroa D'Ouro Branco 2008 encontra-se à venda no Intermarché e nos hipermercados Continente.

Foi servido a 12º e acompanha bem pratos de peixe graúdo ou comida japonesa.

Nota: 14,25
Preço: a rondar os 4€

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TONS DE DUORUM 2009

Mais uma boa compra, e um bom vinho. Já andava para o comprar à uns tempos, e este fim de semana resolvi que o levava comigo.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor violeta.

No nariz, limpo, jovem e de intensidade média. Entre os aromas mais soltos, frutos vermelhos, morangos e ameixa, ligeiramente apimentado, com madeira suave de nuances abaunilhadas.

Na boca, seco, corpo médio, frutado, taninos médios, médio em intensidade e de final médio. Uma qualidade aceitável para um vinho diário e muito prazeroso. Casa muito bem com carnes vermelhas, assada ou grelhada, e uns queijos de pasta dura, de mistura ou de cabra. Foi servido a 15º e mostrou-se muito bem.

Nota: 15,75
Preço: 3,70 no Intermarché

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BLUME VERDEJO 2009

Fui ao supermercado Continente na Amadora procurar um vinho que me tinham falado, e na prateleira estava este Blume Verdejo 2009, com um preço de 3,99€. Gosto de Verdelho, gostei da cor, e do rótulo e decidi comprar uma garrafa. É produzido pela Bodegas Pagos del Rey, em Rueda, onde existe grande produção de vinhos brancos com qualidade. A vindima é feita de noite, para a uva chegar à adega com uma temperatura a não passar os 10º, para que, depois de 8 horas, começarem a trabalhar a uva.



Foi servido a 10º, no copo mostrou um aspecto limpido, lágrima persistente e de cor amarelo limão. No nariz, limpo, jovem e de intensidade pronunciada. Um vinho fresco e aromático, com nuances de erva-doce, relva e fruta madura. Na boca, seco, acidez média, corpo médio, untuoso, frutado, de intensidade média e de final de boca médio. Um vinho com qualidade, ao qual penso que, se fosse um Douro DOC, levava com mais uns euros em cima. Bastante mais apelativo e sincero que muitos brancos que aparecem a preços muito mais altos dos nossos produtores. Bom vinho para acompanhar saladas, massas ou pratos de peixe graudo com ervas. Também casa bem com marisco.

Nota: 15,75
Preço: 3,99€ no Continente

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CAVES SÃO JOÃO RESERVA TINTO 2007

Este vinho atraiu-me pela garrafa, rótulo e por ser um reserva por apenas 5€ no supermercado. Um vinho produzido pela Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos, Lda., feito com as castas Baga e Touriga Nacional. É um vinho Regional das Beiras, feito com uma casta da Bairrada ( Baga) e outra do Dão ( TN ), e que originou um vinho bastante envolvente em aromas e boca. Estagiou em carvalho francês durante 12 meses, o que deu uma boa estrutura.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor rubi carregado. No nariz, limpo, jovem e de intensidade pronunciada. Aroma rico em fruta com alguma madeira, mas suave, bem casada. Frutos do bosque, amoras e mirtilhos, especiado, e algum caramelo bem no fundo. Na boca, seco, acidez baixa, corpo médio, frutado, madeira suave mas presente, com taninos suaves, intensidade média e de final de boca longo. Mostrou ser uma boa compra, com qualidade, e não está mais caro devido a não ser um vinho com a designação DOC. Boa compra.

Nota: 15,75
Preço: 5€

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

OREMUS LATE HARVEST 2007

Comprei este colheita tardia para o jantar de ano novo. Ouvi falar muito bem deste produtor e quis experimentar. Os vinhos que realmente me dão prazer nas sobremesas são os colheitas tardias, pois não são muito doces e jogam muito bem com alguns doces. Este não fugiu à regra.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor amarelo. No nariz, limpo, jovem e de intensidade média. Os aromas foram muito tropicais, como manga e ananás, com ligeiro toque floral. Na boca, meio doce, acidez média e a jogar bem, frutado, encorpado, quase meloso, com uma intensidade média e de final de boca médio. Boa qualidade foi o que encontrei neste vinho, que me agradou bastante.

Nota: 16,25
Preço: 12€

domingo, 9 de janeiro de 2011

FRONTEIRA RESERVA 2007

Vinho escolhido pelo Fernando e pelo Paulo no almoço semanal. Um vinho do Douro, que pelo preço de venda, é um daqueles que encosta grandes marcas e se dizem grandes vinhos. Com um aroma extraordinário, cor bonita e carregada, este vinho é um dos grandes.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor violeta escuro. No nariz, limpo, jovem e de intensidade pronunciada. Os aromas a fruta compotada, ameixa e cereja, especiado, madeira presente e alguma manteiga. Na boca, seco, encorpado, frutado, taninos médios, intenso e com final de boca longo, este vinho surpreendeu todos os que estavam à mesa, mostrando ser muito gastronómico mas também um excelente vinho para uma companhia sem comida. Não tinha ainda provado e adorei e recomendo. Excelente para consumo imediato, mas com muita potencialidade para guarda.

Nota: 17
Preço: 13,9€

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PYNGA SELECTION BRANCO 2009

Aqui está uma novidade bem fresquinha, o Pynga Branco 2009. Um vinho onde só se produziram 6500 garrafas, e vão estar no mercado brevemente. O enólogo é Pedro Marques, um apaixonado por vinhos brancos, e agora começou a sua mais recente aventura em fazer vinhos, na zona de Torres Vedras.



Este vinho foi feito com as castas Viognier e Alvarinho, resultando numa boa conjugação. Com um aspecto limpido, lágrima persistente e de cor amarelo pálido. No nariz, limpo, jovem e com uma intensidade média. Limão, maracujá e alguma avelã. Na boca, seco, acidez média, corpo médio, confirmando-se o aroma, intensidade média e de final de boca médio. Um vinho que me agradou bastante e que poderá rondar nas prateleiras entre 6/7€. Queria agradecer ao Fernando Magalhães da Empor Wines esta prova, e esperar para que apareçam mais vinhos deste produtor.

Nota: 15,75
Preço: 6/7€

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

BRIGHT BROTHERS RESERVA 1998




Este apresentou-se de maneira um pouco diferente. Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho acastanhado. No nariz, limpo, desenvolvido e pronunciado. A fruta bem madura ainda cá estava e de boa saúde. Amoras pretas, apimentado, madeira molhada, couro. Na boca, divinal. Seco, frutado, algum fumado, taninos suaves, muito intenso e de final de boca médio/ longo. Um vinho com um desenvolvimento muito bem feito, devido ao estágio em garrafa ter sido em excelentes condições. Adorei. Obrigado Pedro por teres trazido este néctar.

P.S.: Arranjo algumas garrafas dos dois vinhos. Mandem mail caso haja interesse.

Nota: 17,5
Preço: ?

BRIGHT BROTHERS TRINCADEIRA 2000

Hoje provei dois vinhos tintos, de Peter Bright, da altura em que ele tinha a empresa Bright Brothers. Um é o Bright Brothers Trincadeira 2000, e outro o Bright Brothers Reserva 1998, monocasta Castelão. Dois vinhos que um amigo tinha em casa, sem saber o que tinha. Posso dizer que a sua evolução foi magnifica.



Bright Brothers Trincadeira 2000, um vinho bem comportado.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho acastanhado. No nariz, limpo, desenvolvido e de intensidade pronunciada. Especiado, madeira velha, terra. Passando à boca, seco, especiarias, taninos suaves, madeira, intenso e de final de boca médio. Um vinho gastronómico, com boa evolução em garrafa e que dá gosto beber.

Nota: 16,75
Preço: ?