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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

DORY RESERVA TINTO 2011

Perto de Torres Vedras, o produtor de vinhos Adega Mãe tem nos presenteado com vinhos de boa qualidade. Cada ano que passa, os vinhos apresentam-se mais afinados, devido ao trabalho que tem sido desenvolvido pela natureza e pelos enólogos da casa, Diogo Lopes e Anselmo Mendes. Este tinto reserva de 2011, é um vinho muito interessante. Com Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Syrah, é um vinho de cor intensa, opaco, com aroma muito atractivo e elegante, guloso, equilibrado. Na boca, frutado, encorpado, intenso e de final longo e persistente. Com um preço a rondar os 12€, é certamente um vinho de boa relação qualidade/ preço, e que eu aconselho a sua compra, pois dá imenso prazer beber um vinho assim.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

QUINTA DO AVELAR VINHAS VELHAS TINTO 2009

Para o preço que tem, este tinto tem que se lhe diga. Frescura, fruta madura, acidez, corpo mediano mas perfeito para um vinho que o pode acompanhar no dia a dia sem aborrecer, elegante q.b.. Leve tostado para completar o equilíbrio que tem. Gostei bastante e pode ser uma excelente aposta de um tinto para o Verão.

Região: Regional Lisboa
Castas: Vinhas Velhas
Tipo: Tinto

Nota Pessoal: 15
Preço: a rondar os 6€

sábado, 17 de maio de 2014

ADEGA MÃE CABERNET SAUVIGNON 2011

Voltei a provar este vinho, e voltei a gostar. Tinha provado no seu lançamento, ainda com muita pujança de tão novo que estava, mas com a casta identificada à primeira vez que o levei ao nariz. Tinha tudo o que a casta nos dá. Desta vez, já está mais domado, macio, com alguma elegância, mas com a casta a mostrar bem o seu perfil. Destacam-se os aromas a cereja, pimenta, cravo, algum pimentão. Na boca é um vinho de corpo médio, com frescura, acidez presente mas com bom equilibrio, de boa intensidade e de final médio. 
Um bom Cabernet de terras lusas, com a frescura da região de Lisboa.









Região: Vinho Regional Lisboa
Castas: Cabernet Sauvignon
Tipo: Tinto
Álcool: 13,5%
Produtor: Adega Mãe Soc. Agricola
Nota Pessoal: 16
Preço: 7€

quinta-feira, 8 de maio de 2014

SERRADAYRES RESERVA 2012

Um vinho fácil, para o dia a dia, sem grandes pretensões. Fruta madura presente, docinho, sente-se uns especiados ligeiros, madeira presente, acidez alta. Só não entendo a designação Reserva para um vinho desta qualidade e deste preço.




Região: Tejo
Castas: Touriga-Nacional, Castelão,Trincadeira
Tipo: Tinto
Enólogo: Carlos Eduardo
Produtor: Caves Velhas

Nota Pessoal: 14
Preço: 3,79€ no Continente

terça-feira, 5 de março de 2013

QUINTA DE SÃO SEBASTIÃO GRANDE ESCOLHA 2008

Este vinho chegou-me à pouco mais de 2 meses, juntamente com o Mina Velha. Este é o topo de gama do produtor, de Arruda dos Vinhos. Seguindo directamente ao vinho, mostrou-se com uma cor violeta escuro, quase opaco. No nariz é bem interessante, mostrando boa complexidade de aromas, frutos silvestres, tostado, especiarias e ligeiro vegetal. Na boca, seco, acidez alta, com corpo médio, frutado, especiado, madeira presente, intenso, complexo e de final longo e persistente. Um vinho de grande qualidade mas que a meu ver, ainda vai melhorar em garrafa, pois o alcool nota-se muito solto do resto e fica a trabalhar na boca mais tempo que o devido, fazendo que o vinho fique um pouco desiquilibrado, e daí a minha nota. Mas é um bom vinho. Comprem mas guardem-no. Daqui a uns 2 anos está com toda a certeza melhor. Assim esperamos.

Região: Vinho Regional de Lisboa
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Merlot e Syrah
Tipo: Tinto
Álcool: 14,5%
Produtor: Quinta de São Sebastião (Sociedade Agrícola de Arruda, Lda)

Nota Pessoal: 16
Preço: 21€ na loja online do produtor ou em garrafeiras

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

MINA VELHA TINTO 2010

Quinta de São Sebastião é uma quinta na Arruda dos Vinhos, região de Lisboa. António Parente, o proprietário da quinta, convidou o enólogo Tiago Carvalho para assumir o projecto e desafiou-o para conseguir fazer vinhos com boa estrutura e elegantes, e que tivessem longevidade. Neste caso, este Mina Velha, um vinho de entrada de gama, não se pede tanto, mas conseguiram fazer que seja um vinho acessível para a maioria dos bolsos, e que haja prazer em beber à mesa.
 De cor granada, límpido, com aromas a ameixas e cerejas, ligeiro herbáceo, pimentos e tostado. Na boca é seco, sente-se a fruta, acidez média, corpo ligeiro, fresco, madeira em harmonia com o conjunto, alcool médio, suave e de final de boca médio.
 Um vinho fácil para o dia a dia, que não impressiona mas não nos deixa ficar mal à mesa. Óptimo para uma vaca guisada. 

Região: Regional de Lisboa
Castas: Touriga Nacional e Tinta Roriz
Tipo: Tinto
Álcool: 14%
Produtor: Quinta de São Sebastião (Sociedade Agrícola de Arruda, Lda)
Enólogo: Filipe Sevinate Pinto

Nota Pessoal: 15
Preço: 4,9€ a comprar pelo site do produtor aqui

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

QUINTA DAS CARRAFOUCHAS TINTO 2009

A Quinta das Carrafouchas está situada a apenas 10 minutos de Lisboa, mais propriamente em Loures. É a quinta mais perto de Lisboa e está a fazer um trabalho notável. Este vinho é o exemplo disso mesmo. Um vinho com uma cor concentrada, vermelho escuro, quase opaco, com aromas a fruta bem madura, floral, especiado suave, muito cativante. Na boca é seco, gordo, a encher bem a boca, boa frescura, fruta madura bem presente, dando vontade de mastigar. Sem se saber parece um Douro, impressionante. Muito guloso. Dá enorme prazer beber. Quem diria que na região de Lisboa se podia encontrar uma pomada destas. Já tinha comentado em 2011 aqui e na altura não o achei tão bom como agora. Grande evolução.


Região: Vinho Regional de Lisboa
Castas: Touriga nacional e Aragonêz
Tipo: Tinto
Álcool: 13,5%
Produtor: Quinta das Carrafouchas
Enólogo: Hugo Mendes

Nota Pessoal: 16,5
Preço: ainda não se encontra à venda.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

BONIFÁCIO ARAGONEZ 2009

Os vinhos são feitos para termos, à mesa ou fora dela, um momento de prazer. Todos os vinhos com a comida certa são bons, alguns portam-se bem sem ela. Este Aragonez 2009 das Caves Bonifácio foi um vinho que me deu prazer bebê-lo, tanto com comida como sem, e isso é bom. Vinho Regional de Lisboa, fresco com pimento e erva molhada em destaque, na fruta sobressai as framboesas e ameixas, muito boa acidez, alguma complexidade, sem ser um vinho de topo, mas com boa qualidade. Final de boca médio. Boa surpresa.











Região: Regional de Lisboa
Castas: Aragonez
Tipo: Tinto
Álcool: 13,5%
Produtor: Caves Bonifácio

Nota Pessoal: 15
Preço: 4,5€

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BONIFÁCIO ALICANTE BOUSCHET 2009

Caves Bonifácio é um produtor de vinhos da zona de Torres Vedras, mais propriamente na Carvoeira, à mais de 40 anos. Foi em 1964 que António Francisco Bonifácio começou a fazer vinho e o seu objectivo era atingir a máxima qualidade para se poder destacar numa região que tinha muito para dar. Os seus filhos seguiram as pisadas, e mais tarde, apostaram forte em tecnologia. O resultado vê-se hoje. Mais de 50% da produção deste produtor vai para outros países, tendo nas sua gamas vinhos de mesa, vinhos regionais e aguardentes. Os vinhos deste produtor estagiam em inox e de seguida em garrafa, usando o lema de fazer vinhos onde só a fruta entra, sem alterar com madeiras e derivados.  Este monocasta de Alicante Bouschet de 2009 está delicioso. De uma cor vermelho escuro, com laivos violeta. Nariz com fruta, muita fruta, compota, amoras pretas bem maduras, cacau. Na boca, seco, acidez média, encorpado, mas com alguma frescura oriunda da zona onde nasceu, suave, complexidade média e de final médio/ longo. Um vinho a experimentar.

Este vinho foi servido a 16º e acompanhou muito bem um Chili co carne bem condimentado.


Região: Regional de Lisboa
Castas: Alicante Bouschet
Tipo: Tinto
Álcool: 13%
Produtor: Caves Bonifácio

Nota Pessoal: 16

segunda-feira, 23 de abril de 2012

VISITA À QUINTA DA FONTE BELA ( PARTE 2 )

Depois da visita à Quinta da Fonte Bela, seguimos para a sala de provas onde Cristina Antunes tinha já preparado alguns vinhos para se provar. Bons vinhos de entrada, gama média de qualidade e que me agradou imenso, e por fim uns monovarietais com grande potencial de evolução. Mais uma vez agradeço a Cristina Antunes pela excelente prova. Fica então a prova dos vinhos. 

Portada Branco 2011, maçã verde, muito fresco, suave, mineral, com acidez correcta, intensidade média e de final curto e agradável.

Nota Pessoal: 14















Paxis Arinto 2011, muito citrico, frutos de árvore ainda verdes, limão, muito fresco, acidez alta, intensidade média e
de final médio. Excelente para o verão.

Nota Pessoal: 15
Grand´Arte Alvarinho 2011, de nariz citrico, limão suave, marmelo e alguma líchia, com flor de laranjeira à mistura. Na boca complexo, macio, encorpado e persistente.

Nota Pessoal: 15,5
Portada Tinto 2009, frutado, boa estrutura, fácil, com algum corpo, intensidade média e de final médio e guloso.

Nota Pessoal: 15
DFJ Pinot Noir e Alfrocheiro 2008, rubi com rebordo acastanhado, fresco, alfarroba, ligeiro doce, complexo, corpo médio, intenso e de final longo.

Nota Pessoal: 16
Paxis Tinto 2009, seco, frutado, cor violeta, frutos vermelhos, bom corpo, fresco, intensidade m+edia e de final médio.

Nota Pessoal: 14,5
DFJ Touriga Nacional e Touriga Franca 2008, frutado, ameixas pretas, intenso, floral. Boca cheia de fruta, boa frescura, acidez perfeita, encorpado, taninos presentes, intenso e de final longo e persistente.

Nota Pessoal: 16,5
DFJ Caladoc e Alicante Bouchet 2008, frutado, com mirtilos e amoras pretas bem maduras, intenso, escuro, tosta. Excelente na boca, complexo, expressivo, encorpado, cheio de fruta bem madura muito bem casada com a madeira e acidez perfeita, intenso e de final longo.

Nota Pessoal: 16,5

Grand´Arte Touriga Nacional 2009, floral, frutos vermelhos, violeta. Na boca enche por completo, fruta madura, com boa frescura, caramelo suave no final.

Nota Pessoal: 16
Grand´Arte Alicante Bouchet 2009, ataque com espargos verdes acabados de cortar, café, fruta. Na boca encorpado, fruta madura, intensidade média, taninos médios e de final médio, com madeira ainda muito presente. Precisa de garrafa.

Nota Pessoal: 15,5
Grand´Arte Shiraz 2009, aromas intensos, vegetal, fruta madura, iogurte, ameixa passa, tosta, vinoso, intensidade média e de final longo.

Nota Pessoal: 15,5
Grand´Arte Touriga Nacional Special Selection 2007, aroma atraente, com fruta madura, cacau, fresco. Na boca, seco, fruta e madeira em conjunto com uma acidez perfeita, untuoso, muito elegante, complexo e de final longo e persistente. Excelente e a pedir comida.

Nota Pessoal: 16,5

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

LORIDOS EXTRA BRUTO 2004

Esta garrafa veio parar-me ás mãos de maneira engraçada. Duas caixas perdidas no armazém da empresa onde trabalho, não sei à quanto tempo. Ao fazer uma limpeza profunda no armazém um colega chamou-me para ir ver se era alguma coisa que interessante ou não. Achei que sim, pois tudo é interessante até se abrir a garrafa e calhou 1 garrafa a cada um. Justo. Tem estado guardada desde 2009, mas decidi abri-la num almoço, à quinze dias atrás. Espantei-me. Quando acabou desejei que houvesse mais. Feito de Castelão e Fernão Pires, a caber 75% da casta tinta e 25% da casta branca, mostrou-se um espumante cheio de saúde e vigor, potente, com garra. Bolha fina e persistente, cor amarelo palha, dá logo prazer à vista. No nariz, realce para maçã verde e alperce, intenso e ligeiramente floral. Na boca suave, fina mousse, complexo, de intenso e de final longo. Excelente espumante da zona de Lisboa.


Nota: 16,5
Preço: ?
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal
Enólogo:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CAMALEÃO SAUVIGNON 2010

Desde o rótulo ao vinho em si, boa surpresa. O rótulo tem um camaleão verdinho em que a lingua do bicho faz o til do ão. Mas este camaleão faz mais, fica azul quando o vinho está à temperatura ideal de ser servido. E isto tem a ver com a ideia que o jovem enólogo João Cabral Almeida teve em usar tinta térmica no rótulo, o que faz com que seja agradável esta situação de se ter um rótulo inteligente, que nos diz que já pode ser servido o liquido que a garrafa tem dentro. Quanto ao vinho, gostei. Um Sauvignon agradável, com notas vegetais em destaque a casarem muito bem com notas florais e fruta madura. Na boca, seco, frutado, boa frescura, boa acidez, equilibrado, de intensidade média e de final médio. Um vinho muito agradável, bem feito e de boa qualidade que me deu prazer.

Nota: 15,5
Preço: 7€
Produtor: João Cabral Almeida
Enólogo: João Cabral Almeida

sexta-feira, 18 de março de 2011

PANCAS TINTO 2009

Mais um vinho interessante a um preço interessante. Um vinho de escolha para o dia-a-dia, bem feito, com uma cor vermelho escuro. No nariz é ligeiramente especiado, alguma menta, cerejas. Na boca, um vinho honesto, suave, algum corpo, fruta e especiarias a notarem-se, de intensidade média e de final médio. Um vinho muito agradável, vindo de uma região em forte crescimento em qualidade dos vinhos produzidos e um vinho fácil de beber. Acompanha bem uma grelhada mista de carne.

Pode encontrar em qualquer supermercado ou hipermercado.

Nota: 14,75
Preço: 3,20€

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PYNGA SELECTION BRANCO 2009

Aqui está uma novidade bem fresquinha, o Pynga Branco 2009. Um vinho onde só se produziram 6500 garrafas, e vão estar no mercado brevemente. O enólogo é Pedro Marques, um apaixonado por vinhos brancos, e agora começou a sua mais recente aventura em fazer vinhos, na zona de Torres Vedras.



Este vinho foi feito com as castas Viognier e Alvarinho, resultando numa boa conjugação. Com um aspecto limpido, lágrima persistente e de cor amarelo pálido. No nariz, limpo, jovem e com uma intensidade média. Limão, maracujá e alguma avelã. Na boca, seco, acidez média, corpo médio, confirmando-se o aroma, intensidade média e de final de boca médio. Um vinho que me agradou bastante e que poderá rondar nas prateleiras entre 6/7€. Queria agradecer ao Fernando Magalhães da Empor Wines esta prova, e esperar para que apareçam mais vinhos deste produtor.

Nota: 15,75
Preço: 6/7€

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

BRIGHT BROTHERS TRINCADEIRA 2000

Hoje provei dois vinhos tintos, de Peter Bright, da altura em que ele tinha a empresa Bright Brothers. Um é o Bright Brothers Trincadeira 2000, e outro o Bright Brothers Reserva 1998, monocasta Castelão. Dois vinhos que um amigo tinha em casa, sem saber o que tinha. Posso dizer que a sua evolução foi magnifica.



Bright Brothers Trincadeira 2000, um vinho bem comportado.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho acastanhado. No nariz, limpo, desenvolvido e de intensidade pronunciada. Especiado, madeira velha, terra. Passando à boca, seco, especiarias, taninos suaves, madeira, intenso e de final de boca médio. Um vinho gastronómico, com boa evolução em garrafa e que dá gosto beber.

Nota: 16,75
Preço: ?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ACOMPANHAMENTO DO JANTAR E ALMOÇO DE NATAL


Mais um Natal passou, com saúde, e tudo o que achamos que nos faz feliz neste dia. Para mim, familia e bom convivio. Ao jantar, o bacalhau e o polvo com os respectivos acompanhamentos, e ao almoço do dia seguinte, o belo do perú recheado. Claro que se abriu uns vinhos para acompanhar a comida, para nos acompanhar numas boas conversas, e tudo o que viesse. O Natal foi em casa de familiares, e as escolhas vinicas foram do meu cunhado. Boas escolhas.



Para começar, um Quinta da Alorna Abafado 5 Anos.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor ambar. No nariz, limpo, jovem, intensidade médio , amendoa e figo, com algum pessego bem maduro. Na boca, mostrou-se ainda mais. Doce, baixa acidez, encorpado, amendoa e mel em destaque, mas sem ser enjoativo. Um bom licoroso à qual fiquei fã.



Depois ao jantar, a companhia foi Quinta da Pedra Alta Touriga Nacional 2007.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho violeta. No nariz, limpo, jovem e de intensidade média. Frutos vermelhos, floral, um pouco especiado, e algum caramelo suave. Na boca, seco, corpo médio +, especiado, taninos suaves, intenso e de final de boca longo. Um bom Touriga Nacional, bem trabalhado e com potencial de guarda.

Foto tirada do blogue Comer, Beber e Lazer

No final, um Moscatel Roxo da Casa Agricola Horácio Simões.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor castanho. No nariz, limpido, desenvolvido e de intensidade pronunciado, flor de laranjeira, figos e mel. Na boca, doce, encorpado, acidez baixa, intensidade média e de final de boca longo. Excelente qualidade.



Ainda se abriu um Niepoort LBV 2005.
Aspecto opaco, lágrima persistente e com cor vermelho violeta escuro. No nariz, limpo, jovem, de intensidade média. Fruta em compota, ameixa e cereja, amêndoa, noz. Na boca, doce, encorpado, meloso, mais fruta madura, de intensidade média e de final de boca longo. Um bom LBV.



No dia seguinte, a acompanhar o almoço, o Manta Preta Reserva 2005.
Um vinho que não vingou à mesa. Esperava muito mais deste Touriga Nacional com Tinta Roriz, mas foi desilusão. Aspecto limpido, lágrima média e de cor vermelho acastanhado. No nariz, limpo, desenvolvido e de intensidade suave. Pouca fruta, má casamento entre as castas e a madeira, com nuances de frutos do bosque, framboesa e amoras. Um pouco vegetal, espargos, madeira suave. Na boca, seco, baixa acidez, corpo suave, taninos suaves, intensidade suave e de final de boca médio -. Este vinho para mim estava numa transição, em que, ao abri-lo, revelou-se fraco, diferente e a caminhar para má saude.




De seguida, o Reserva Pessoal 2006 da Quinta da Pedra Alta.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor violeta carregado. No nariz, limpo, desenvolvido, intensidade média, com frutos do bosque. Na boca, seco, corpo médio, frutado, taninos suaves, de intensidade média e de final de boca longo. Bom tinto.



Para acabar, o colheita tardia da Quinta da Sequeira 2008.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor dourado. No nariz, limpo, jovem, de intensidade média+, alperce e figo. Na boca, meio doce, acidez baixa, meloso, frutado, intensidade média e de final de boca longo. Muito bom.

Foram as escolhas para este Natal, e que aconselho.

Notas:

Quinta da Alorna Abafado 5 Anos - 16
Quinta da Pedra Alta Touriga Naqcional 2007 - 16,75
Moscatel Roxo da Casa Agricola Horácio Simões - 16,5
Niepoort LBV 2005 - 16
Manta Preta Reserva 2005 - 14,25
Reserva Pessoal 2006 da Quinta da Pedra Alta - 17
Quinta da Sequeira 2008 Colheita Tardia - 16,75




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SENHOR D´ADRAGA 2007

Curioso este vinho. Com a vinha mais ocidental da Europa, ao lado do Cabo da Roca, surge os vinhos Senhor D´Adraga. Um vinho com muita qualidade, bem feito, com fruta bem madura e um toque de maresia.
Aspecto limpido, lágrima persistente e de cor vermelho violeta. No nariz, enche-o. Limpo, jovem, intensidade média, frutos do bosque, amoras e mirtilhos, cogumelos. Na boca, seco, baixa acidez, corpo médio, frutado, taninos suaves, um pouco salgado, intensidade média, de final de boca médio e com alguma complexidade. Um vinho muito agradável, gastronónico, diferente e com uma qualidade bastante boa. Mais um bom vinho da zona de Colares.

Nota: 16,25
Preço: Gentilmente cedido pelo produto, mas ronda os 11€


sábado, 20 de novembro de 2010

QUINTA DA MURTA TOURIGA NACIONAL 2005

Já tinha este vinho cá em casa à tempos. Sei que um dos meus colegas bloguer o adora, e com isto também me deu para o abrir mais rápidamente para confirmar coisas que já li. A quinta tem uma pequena parte do seu terreno com Touriga Nacional. Contudo, sendo este local em Bucelas, calcula-se que com um clima adequado para brancos, lá está na parte superior direita, avistando da adega para o vale, Touriga Nacional plantada, resguardada dos ventos mais fortes que possam por ali passar. Pensando melhor, e olhando para a garrafa, fiquei a pensar como seria um TN de Bucelas? Curioso? Comprove que vale mesmo a compra.

Aspecto limpido, lágrima persistente e de uma cor granada. No seu aroma, limpo, jovem, mas a tentar já passar para um desenvolvimento inicial e de intensidade média. Frutos do bosque como framboesa, e algo floral. Na boca mostrou-se seco, de acidez baixa, corpo médio, frutado e com taninos suaves. Com uma intensidade média e de final de boca médio. Um vinho muito equilibrado e que me surpreendeu pela positiva, pois não estava à espera. Os meus parabéns ao Hugo Mendes, enólogo da Quinta da Murta, que com uma TN num terroir bastante mais virado para vinhos brancos, mais frescos e aromáticos, conseguiu extrair desta uva um vinho muito prazeroso e de excelente qualidade.

Nota: 16
Rótulo: simples, com fraca projecção: Razoável
Preço: Gentilmente cedido pelo produto, mas ronda os 6€

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

QUINTA DA MURTA CLÁSSICO 2007



O que posso dizer deste vinho é que é um vinho muito bom. Um vinho de 2007, feito 100% de arinto, mostra bem o trabalho de se fazer bom vinho. Com muito boa cor, aroma excelente, frutado e com alguma baunilha no ar, fresco, de uma intensidade plena e longo de final. Um bom vinho para se apreciar com ou sem comida.

Nota: 16,5
Preço: ?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

QUINTA DA MURTA ROSÉ ESPUMANTE


Cada vez mais em Portugal e não só, os vinhos rosé estão na moda. Acho que cada vez mais as pessoas procuram vinhos um pouco mais secos, frutados mas mais secos, especialmente no Verão. Este Quinta da Murta Rosé Espumante é sem duvida um espumante muito atraente. A sua cor rosa ligeiramente acastanhado, e com uma bolha fina e viva a dar-lhe vida, começa logo a pedir que o deitemos no copo. Complexo, com aroma e sabor a frutos vermelhos e algo floral. O seu final de boca é longo e um pouco seco. Um vinho jovem, que dá prazer beber bem fresco ao final do dia com uma vista digna para poder ser bem apreciado.


Nota: 16
Preço: ?