Mais uma vez os produtores de vinhos alentejanos estiveram em Lisboa para promover os seus vinhos. Foi nos dias 18 e 19 de Outubro. Novas colheitas, algumas novidades, tudo reunido no CCB, espaço muito bom para que consumidores, apaixonados, estrangeiros que por ali passaram, etc, pudessem provar o que de bom se faz no País, mais propriamente no Alentejo. O espaço estava com uma temperatura simpática, pelo menos no inicio do evento e o tempo na rua também ajudava, pois não estava calor. Pelo que provei, destaco alguns dos vinhos que gostei bastante, todos com boa qualidade, talvez alguns desajustados para o preço que está à venda, mas todos bons vinhos. Começo pelo Torais 2011 tinto, que em relação à anterior colheita, está mais frutado, mais redondo, com aromas potentes, direccionado para se gostar à primeira.
Nota: 15,5
Não foi este que provei de seguida, foi no final dos tintos e brancos de mesa, mas destaco-o aqui como um licoroso muito agradável, este Mouchão Licoroso 2007. Com notas especiadas, fumados, melaço, bom corpo, com algum alcool a notar-se mas com acidez e açucar presentes para que o conjunto seja feliz.
Nota: 16
Este é uma novidade deste produtor, um colheita tardia feito de Viognier. Nada pretensioso. Tudo muito arrumadinho, docinho q.b., bons aromas, floral, mel, um vinho bastante interessante para se acompanhar com uma boa sobremesa.
Nota: 15
Aqui pára tudo. Herdade dos Machados reserva 2011 é um grande vinho. Muito jovem, com uma potência de fruta bem evidente, acidez, madeira ligeira, encorpado e intenso. Um vinho para um bom prato, um daqueles valentes à portuguesa, ou então deixar na garrafeira mais uns anos, pois tem grande potencial de envelhecimento.
Nota: 16,5
É um bom vinho, conhecido pela maioria, mas ainda muito instável, desarrumado. Coloco-o aqui para quem quiser comprar um vinho para guarda, pois acredito que vá fica um vinho à séria, mas para já, o excesso de madeira não me cativou.
Nota: 15,5
Uma surpresa que me agradou bastante. Um vinho de 2008, prontinho a ser consumido. Tudo bem harmonizado, tendo tudo para agradar. Fruta, acidez, corpo, final de boca bastante agradável.
Nota: 16
Uma novidade que será lançada muito em breve. Um vinho do caraças. Um Grande Reserva de 2008 de João Barbosa que com certeza vai dar que falar. Só posso dar um conselho, comprem. Não é barato, mas está no patamar de preço certo para a excelência de vinho que é.
Nota: 17
Para terminar, este Caladessa tinto de 2012, da Herdade da Calada. Uma surpresa muito agradável, um vinho muito gastronómico, onde os seus aromas cativam a estar a namorá-lo mais tempo, e com uma boca muito elegante.
Nota: 16
Parabéns à organização, aos produtores presentes e aos bons vinhos que trouxeram.
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