quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MEIA ENCOSTA 1999 NA PROVA À QUINTA


O que é a Prova à Quinta?

Tudo se desenrola da seguinte maneira:
- O blogue interessado lança um desafio, sempre no último dia do prazo que será obviamente uma Quinta Feira, os desafios podem ser tão variados como por exemplo: provar um vinho de casta estrangeira, um branco inox, vinho clássico, vinho italiano, vinho para acompanhar Queijo da Serra... depende da imaginação de cada um.
- O blogue que lançar o desafio fica responsável por recolher todas as notas de prova dos restantes blogues e fazer no final um apanhado com algumas conclusões, nada de muito extensivo apenas o básico e interessante da coisa.
- Os blogues que participam afixam a sua nota de prova com a foto alusiva, para melhor se identificar dos restantes artigos colocados. Convém dar uma pequena explicação sobre os motivos da escolha de cada um para cada desafio.
- Após ser lançado o desafio, os bloggers têm 15 dias para responder, passado esse prazo voltamos ao primeiro passo e um outro blogue poderá lançar novo desafio.
- Convém dizer que a escolha dos vinhos é livre e da responsabilidade de cada blogue, desde que respeite os objectivos colocados.
- Como é óbvio e após vários pedidos, esta iniciativa é aberta à participação de todos os leitores dos blogues participantes.

O primeiro desafio surgiu por parte do blogue Copo de 3, que desafiou os outros blogues e seus leitores a apresentar um tinto de perfil clássico, proveniente de uma região de Portugal.

A minha escolha foi um vinho do Dão, um Meia Encosta 1999. Escolhi um clássico "low cost" da região, pois este vinho é um vinho muito acessível, cerca de 3€, de anos mais recentes, e que já tem muita história na região.  Desde o seu lançamento em 1970 que cativa alguns consumidores diários. Mas este já estava na garrafeira à muito tempo, até pensei que já não tivesse grande coisa, mas enganei-me. 


Depois de decantado, esperei cerca de 30 minutos para o provar.

Aspecto turvo, lágrima média e de cor vermelho acastanhado.
No nariz, limpo, desenvolvido e de intensidade média. Aromas terciários devido à sua idade como couro, especiado, erva seca. 

Na boca, seco, baixa acidez, corpo médio, especiado, taninos suaves, de intensidade média e de final de boca médio/longo.

Não esperava muito deste vinho, mas surpreendeu-me, pois é um vinho que é feito não para guarda mas para consumo diário, e conseguiu, depois destes anos todos, mostrar-se de boa saúde e muito prazeroso.

Nota: 15,5
Preço: ?, sendo os de anos mais recentes cerca de 3€ nos hipermercados.




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